Ramificações



Na religião Protestante existem muitas ramificações e subdivisões dentro das mesmas, devido às suas origens e histórias de surgimento.
Adventistas. A Igreja adventista foi criada pelo norte-americano William Miller no século retrasado. Crê no retorno de Cristo à Terra, para um reino de 1000 anos (o Milênio); os adventistas guardam o sétimo dia (sábado).
Batistas. Oriundos da Inglaterra, no começo do séc. XVII, desenvolveram-se nos EUA, onde ocupam o 2º lugar dentre as denominações protestantes. Dão importância específica ao batismo por imersão e organizam-se em congregações autônomas.
Congregacionalistas. Grupo de separatistas ou dissidentes da Igreja anglicana, que em 1580 fugiram para a Holanda a fim de se livrarem das perseguições de que eram vítimas. Organizam-se em grupos autônomos e seu ponto fundamental é a autonomia espiritual de cada congregação. Os puritanos que emigraram para os EUA constituíam um ramo congregacionalista.
Discípulos de Cristo. Datam de 1809. A seita foi criada por Thomas Campbell, juntamente com seu filho, Alexsander, em Kentucky, EUA. Visavam ambos a congregar todos os ramos cristãos numa única Igreja: vindicavam apenas a fidelidade a Cristo e a liberdade para interpretar a Escritura.
Anglicanos. Membros da Igreja da Inglaterra, criada por Henrique VIII, após sua excomunhão pelo papa. Remontam ao ano de 1534. Não acatam a supremacia do pontífice romano, muito embora seu principal ramo siga a doutrina e liturgia católicas; mas nem todos aceitam os sete sacramentos. A Igreja protestante episcopal dos EUA, fundada em Jamestown, no ano de 1607, é subdivisão da Igreja anglicana.
Luteranos. Membros do grupo reformista mais pujante; para eles, a redenção é fruto exclusivo dos méritos de Cristo e da fé que justifica – doutrina condensada em O Livro da Concórdia. Dos sacramentos, admitem a confirmação, o matrimônio, o presbiterado e a extrema-unção.
Metodistas. A Igreja metodista surgiu na universidade de Oxford, em 1729, criada pelos irmãos John e Charles Wesley. O culto da vida interior iluminada pelo Espírito Santo, dando certeza ao fiel de sua adoção como filho de Deus, bem como a divergência na administração dos sacramentos, levou-os ao cisma da Igreja anglicana.
Mórmons (Igreja de Jesus Cristo dos santos do último dia). Fundada por Joseph Smith em 1830, em Nova York. Mórmon é o nome de um profeta. Pretende-se que por volta de 600 a.C. uma leva de hebreus emigrou para a América chefiados por um profeta, Lehi. Dividiram-se em dois grupos: lamanitas, que se tornaram selvagens e são os antepassados dos índios norte-americanos; e nefitas – altamente civilizados. Cristo revelou-se depois da Ascensão ao profeta nefita Mórmon, que gravou as novas tábuas da lei em placas de ouro. Seu filho, Moroni, fez-lhe acréscimos e enterrou-as.
Foram transmitidas 1400 anos depois a Joseph Smith. Os mórmons crêem num Deus pessoal, em Cristo, na revelação, no batismo, na sanção pelos próprios pecados e na Salvação da humanidade, graças à observância dos preceitos evangélicos e ao sangue de Cristo. Em 1890, por dispositivo legal do Congresso norte-americano, tiveram que deixar a poligamia que adotavam.
Pentecostais. Movimento carismático, as igrejas pentecostais fundamentam-se no batismo pelo Espírito Santo e no dom do poder espiritual que se manifesta inclusive pelo dom da fala em línguas estranhas, tal como descrito nos Evangelhos. Em sua forma institucional, datam da década de 1950.
Presbiterianos. Constituem uma seita praticamente calvinista, que João Knox levou para a Escócia, onde obteve do Parlamento que fosse reconhecida como Igreja oficial em 1560. Adotam o batismo e a comunhão, condenando as pompas litúrgicas: por isso, seus serviços religiosos primam pela simplicidade. Não reconhecem a supremacia hierárquica do episcopado, identificando no presbítero a dignidade do pastor e o ofício de docente.
Quakers. Nome popular dos membros da ‘Sociedade dos Amigos’, que George Fox criou na Inglaterra, no séc. XVII. O nome quakers (‘trêmulos’) advém da frase dita pelo fundador: “Tremam diante de Deus”. Reconhecem no Espírito Santo o guia interior das almas; não juram; são pacíficos e adotam o tratamento arcaico thou.
Testemunhas de Jeová. Fundada em fins do séc. XIX por Charles Iaze Russell, a seita rejeita os ensinamentos das demais igrejas cristãs e o poder do Estado; vê Cristo como um ser criado e espera o advento do Milênio depois da batalha do Armaggedon, à qualsó os bons sobreviverão.
Unitários. Seita protestante que só crê em uma única pessoa, Deus, e descrê da divindade de Cristo. Para eles, a autoridade suprema é a experiência religiosa iluminada pela razão. Remontam ao séc. XVII, tempo em que já havia comunidades religiosas na Polônia e na Hungria que professavam tais idéias; hoje vivem em terras de língua inglesa; seus apóstolos, iniciadores do unitarismo na Inglaterra, foram Joseph Prisdtley e Theophilus Lindsey.

FONTE: pt.wikipedia.org
coladaweb.com


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